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Aqui você encontra informações
sobre formação
de recursos humanos para a área de intersecção
entre marketing & cultura.
Histórico
Por que capacitar-se em marketing cultural?
É preciso que artistas, por si próprios ou através de seus produtores, bem como as instituições culturais, constituam-se entes capacitados em marketing, aí compreendendo-se a atividade na sua abordagem clássica, ou seja, como um processo abrangente que vai desde a concepção dos bens (produtos ou serviços) de natureza cultural até a sua distribuição, passando por sua viabilização físico-financeira e adequada divulgação.
Muito se tem dito acerca da economia da cultura, das cadeias produtivas que a compõem, da inclusão cultural, gestão cultural, mapeamento do mercado de trabalho artístico, administração de negócios da cultura etc. etc. etc. É oportuno lembrar que a atividade que engloba todas essas tarefas (pesquisa de mercado, estatística, concepção de produto/serviço e vendas), mesmo quando no âmbito do Estado e de organizações do serviço público, foi batizada há muito tempo e, após muito debate, adotada sem tradução entre nós: marketing.
O que o segmento da produção/distribuição artístico-cultural precisa não é outra coisa senão de marketing. Marketing cultural; uma visão mercadológica que atende a todos os aspectos da gestão de carreiras, atividades e espaços artístico-culturais.
Retrospecto
Marketing Cultural: Teoria
& Prática (UERJ)
Em 19 de julho de 2008 a Universidade
do Estado do Rio de Janeiro formou a sua décima quinta turma do curso
de extensão universitária Marketing Cultural: Teoria
& Prática - um dos cursos mais procurados do Centro
de Produção da Universidade, desde sua criação,
em março de 1994.
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- No curso, de 75 horas/aula, são
aprofundadas noções de marketing, comunicação,
indústria cultural, produção de eventos,
uso dos incentivos fiscais, relações com a mídia,
consumo e comportamento, contando, sempre, com professores e profissionais
especializados.
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- Nessa edição foram
atualizados conteúdos e novos temas passaram a fazer parte
do programa do curso, tais como: Economia da Cultura, Marketing
Social e Contabilidade & Auditoria de Projetos Culturais.
Sucesso de público e de crítica
Mais de 450 pessoas já concluíram o curso e a avaliação
média no quesito "atendimento às expectativas"
obteve conceitos "bom" e "excelente" em 80%
das respostas.
Profissionais das mais diversas áreas de formação
têm buscado o curso e dentre eles funcionários de organizações como
Petrobras, FUNARTE, Vale do Rio Doce, BrasilCap, COB, Coca-Cola, White Martins, Fundação
João Pinheiro, INMETRO, Dell'Arte Soluções Culturais
e Casa de Cultura Laura Alvim, entre outras organizações
públicas, privadas e do terceiro setor, além do
público interessado em ingressar no mercado de trabalho
da produção cultural, entre os raros em expansão.
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- Temos aprendido muito nesses
anos, principalmente quanto às lacunas da legislação
de incentivo à cultura e à ainda deficiente oferta
de produtos culturais em contraponto à riqueza artística
do país. Somente através da formação
de quadros que realmente saibam do que estão tratando quando
atuando em marketing cultural, seja entre servidores públicos
ou trabalhadores do setor privado, seja entre publicitários
e jornalistas, seja entre empresários e governantes, é
que poderemos elevar não só a quantidade como a
qualidade da produção cultural no país,
afirma Manoel Marcondes Machado Neto, criador e coordenador do
curso.
- A Universidade é
o locus mais apropriado para que a reflexão se dê
com mais liberdade e sem a pressa que às vezes o mercado
impõe aos hábitos de consumo de ídolos, modas
e, também, à salvo da questionável qualidade
/ autenticidade dos bens postos nas prateleiras pela indústria
cultural, sobretudo quando se fala em renúncia fiscal de
recursos públicos, completa o coordenador.
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